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Aloe Vera e o Sistema Gastrintestinal

  • Foto do escritor: Cuide do seu Bicho
    Cuide do seu Bicho
  • 16 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

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Experiência clínica, depoimentos e testemunhos “Efeitos da ingestão do suco de Aloe Vera sobre as funções gastrintestinais em seres humanos normais” foi o título da pesquisa do Dr. Jeffrey Bland, ex-diretor do Linus Pauling Institute of Science and Medicine, em Palo Alto (Califórnia). Em suas palavras:

A Aloe Vera tem sido historicamente utilizada para fins medicinais desde a época da civilização fenícia. Hoje se desenvolvem inúmeros estudos procurando os princípios ativos da Aloe Vera que justifiquem a sua fama histórica. Já existe, porém, um número incalculável de evidências clínicas sobre o potencial da Aloe Vera em relação a:

  • Aceleração do crescimento e diferenciação da derme;

  • Ativação da vascularização;

  • Combate à indigestão, colites, excesso de acidez estomacal, irritação intestinal etc.;

  • Redução de edemas e inflamações, cujas características são: calor, rubor, dor,

  • tumor e disfuncionabilidade.


A PESQUISA

Os objetivos da pesquisa foram avaliar o impacto da ingestão do suco da Aloe Vera sobre as funções gastrintestinais, tendo como parâmetros:

  • A atividade bacteriana do cólon;

  • A mobilidade gastrintestinal em pessoas normais;

  • O impacto sobre a gravidade específica das fezes;

  • O pH gastrintestinal.

O estudo envolveu dez pessoas aparentemente saudáveis – cinco homens com idade média de 42 anos e cinco mulheres com idade média de 32 anos. Não lhes foi pedida nenhuma dieta especial, nem que seus horários fossem modificados. Após o exame inicial, foi-lhes pedido apenas que ingerissem, durante sete dias, 180 ml do suco de Aloe Vera divididos em 60 ml, três vezes ao dia.


PRINCIPAIS RESULTADOS

Os resultados obtidos a partir da comparação dos dados coletados antes e depois da ingestão do suco de Aloe Vera mostraram mudanças nos índices da urina, na gravidade específica das fezes, no pH gástrico e na mobilidade do bolo fecal.

  • A composição da urina mostrou uma grande diminuição das bactérias de putrefação – prova de que houve uma melhora na digestão e absorção das proteínas.

  • A gravidade específica das fezes foi reduzida, chegando quase ao seu valor ideal, em consequência do aumento de retenção de água e diminuição no tempo de permanência das fezes dentro dos intestinos – duas características das fezes saudáveis.

  • O fato de se beber o suco de Aloe Vera uma hora após a ingestão de uma “barra energética” rica em fibras fez com que o pH dos intestinos aumentasse.

  • Dentre as dez pessoas estudadas, seis apresentaram uma cultura microbiológica de fezes muito mais saudável, sendo que os fungos e leveduras anteriormente presentes em quatro indivíduos foram drasticamente reduzidos – prova do potencial bacteriostático ou fungostático da Aloe Vera, assim como da sua ação em prol das bactérias simbióticas.


OUTROS RESULTADOS

A tolerância das pessoas à ingestão do suco de Aloe vera foi bastante boa. Somente uma pessoa reclamou de gases, e outra de dores no trânsito intestinal no primeiros dias. Não houve, porém, uma única manifestação de diarreia ou fezes moles. Três pessoas sentiram-se mais energizadas e com maior bem-estar. Quatro pessoas notaram maior regularidade da evacuação e maior conforto gastrintestinal após as refeições. Constatou-se, portanto, que a Aloe Vera, é um tônico para os intestinos, e não um laxante que induz à diarreia.

O aumento do número de bactérias simbióticas no bolo fecal indica que o suco de Aloe Vera possui fatores microstáticos e bacteriostáticos ou que atua sobre as funções gastrintestinais, induzindo a alteração do pH dos intestinos.

Através da urina, verificou-se, com o aumento da absorção das proteínas, que elas se tornaram menos disponíveis à putrefação intestinal – o que explica o

desaparecimento de sintomas típicos de alergia alimentar e dores articulares quando, diariamente, se consomem generosas porções de gel de Aloe Vera.


Fonte: Saúde & Beleza Forever: seu guia contemporâneo de nutrição e higiene.

Autora: Monica Lacombe Camargo

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